Beta Mode No More
Mais um ano termina.
É um dia como outro qualquer?
Em partes, sim. Do ponto de vista cronológico, absolutamente.
O que muda?
Bem... O que você quiser. O que você quer mudar?
A passagem é um simbolismo. É a "personificação" da segunda chance pela (insira sua idade) vez. É um new game +. Pois você mantém as destrezas adquiridas. Mantém o XP. Mantém a sua party (ou rearranja como desejar).
Eu, particularmente, não sentia o mesmo tesão no fim de ano há tempos. Não há a excitação da alma em saber como seria o ano escolar/acadêmico, as novas pessoas da sala, os desafios vindouros. Era como se a preguiça de IMAGINAR imperasse. Hoje em dia esperamos pela melhora política, pelo concurso sinistro que tá pra sair e vai mudar sua vida, pelo anúncio da mega da virada. Há uma paumolência vivencial inenarrável nisso tudo se compararmos com nossa época de descobertas adolescentes. Ignorância é benção e etc... Esses questionamentos todos vem à mente.
Claro... O anseio pela última temporada de Game of Thrones ou pela volta da segunda parte de The Walking Dead em fevereiro tem seu valor. Mas é diferente. Somos poços hormonais que variam de humor e opinião vertiginosamente! Achando que os roteiristas das nossas vidas são a Shonda Rhimes e o George R. R. Martin combinados em um grande monstro ideológico bizonho, tétrico e capetótico. Falhamos em perceber que esse roteirista, na verdade, ta bem ali. No espelho mais próximo.
Acho triste dizer isso... Mas é menos triste agora... Porque passou! É... As coisas mudaram. Vertiginosamente! RÁ!
Pois agora há um nenénzinho. Meu filho!
Nem pensei que sentiria isso de novo... O comichão interno em tentar preparar a vida para as descobertas, as aventuras, as percepções e a formação social, moral, espiritual etc.
Isso muda sua percepção acerca de tudo! É como uma cirurgia instantânea nos olhos da alma que te impedem de enxergar as coisas sem "relativizar" tudo.
Há influências, há exemplos e há a necessidade do EMPIRISMO! De experimentar, de aplicar, de vivenciar. Quem eu quero ser? Com quem quero compartilhar coisas? Quem quero em meu convívio? Isso me acrescenta o quê? Isso vale a pena? Isso é necessário? Não que esses questionamentos não existissem... Existiam bastante! Mas se antes eles me chamavam com um tapinha nas costas... Agora eles me dão um nocaute "Amanda Núnico" toda vez que querem ser ouvidos.
E isso veio porque há um New Game acontecendo (sem +). Rolou o episódio piloto, o test drive de quase 5 meses. Em uma realidade onde pouca coisa é novidade é muito sinistro você ver alguém que está tendo sua primeira vez em tudo!
Em um mundo de roteiros complexos, jogos intrincados, quebra cabeças colossais, tramas homéricas, Donnie Darkos, Mr. Nobodies e tentativas incansáveis de se tentar entender o que o Carlos Heitor Cony fala ... O acontecimento da sua VIDA ser: "Santiago conseguiu rolar SOZINHO!" é algo que te encanta.
Pelo simples!
Um feliz ano novo a todos! Feliz! Simples assim.
Parabéns a nós!
É um dia como outro qualquer?
Em partes, sim. Do ponto de vista cronológico, absolutamente.
O que muda?
Bem... O que você quiser. O que você quer mudar?
A passagem é um simbolismo. É a "personificação" da segunda chance pela (insira sua idade) vez. É um new game +. Pois você mantém as destrezas adquiridas. Mantém o XP. Mantém a sua party (ou rearranja como desejar).
Eu, particularmente, não sentia o mesmo tesão no fim de ano há tempos. Não há a excitação da alma em saber como seria o ano escolar/acadêmico, as novas pessoas da sala, os desafios vindouros. Era como se a preguiça de IMAGINAR imperasse. Hoje em dia esperamos pela melhora política, pelo concurso sinistro que tá pra sair e vai mudar sua vida, pelo anúncio da mega da virada. Há uma paumolência vivencial inenarrável nisso tudo se compararmos com nossa época de descobertas adolescentes. Ignorância é benção e etc... Esses questionamentos todos vem à mente.
Claro... O anseio pela última temporada de Game of Thrones ou pela volta da segunda parte de The Walking Dead em fevereiro tem seu valor. Mas é diferente. Somos poços hormonais que variam de humor e opinião vertiginosamente! Achando que os roteiristas das nossas vidas são a Shonda Rhimes e o George R. R. Martin combinados em um grande monstro ideológico bizonho, tétrico e capetótico. Falhamos em perceber que esse roteirista, na verdade, ta bem ali. No espelho mais próximo.
Acho triste dizer isso... Mas é menos triste agora... Porque passou! É... As coisas mudaram. Vertiginosamente! RÁ!
Pois agora há um nenénzinho. Meu filho!
Nem pensei que sentiria isso de novo... O comichão interno em tentar preparar a vida para as descobertas, as aventuras, as percepções e a formação social, moral, espiritual etc.
Isso muda sua percepção acerca de tudo! É como uma cirurgia instantânea nos olhos da alma que te impedem de enxergar as coisas sem "relativizar" tudo.
Há influências, há exemplos e há a necessidade do EMPIRISMO! De experimentar, de aplicar, de vivenciar. Quem eu quero ser? Com quem quero compartilhar coisas? Quem quero em meu convívio? Isso me acrescenta o quê? Isso vale a pena? Isso é necessário? Não que esses questionamentos não existissem... Existiam bastante! Mas se antes eles me chamavam com um tapinha nas costas... Agora eles me dão um nocaute "Amanda Núnico" toda vez que querem ser ouvidos.
E isso veio porque há um New Game acontecendo (sem +). Rolou o episódio piloto, o test drive de quase 5 meses. Em uma realidade onde pouca coisa é novidade é muito sinistro você ver alguém que está tendo sua primeira vez em tudo!
Em um mundo de roteiros complexos, jogos intrincados, quebra cabeças colossais, tramas homéricas, Donnie Darkos, Mr. Nobodies e tentativas incansáveis de se tentar entender o que o Carlos Heitor Cony fala ... O acontecimento da sua VIDA ser: "Santiago conseguiu rolar SOZINHO!" é algo que te encanta.
Pelo simples!
Um feliz ano novo a todos! Feliz! Simples assim.
Parabéns a nós!
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